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Se sentir amado é um dos alicerces para a construção da força interior.

- Carl Jung

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Sobre Mim

 

Danúbia Camponez
Registro CBPC 2022-3967
Psicanalísta Clínico e Forense

Minhas Formações Acadêmicas
Graduada em Psicanálise Clínica pelo Centro Universitário Internacional 
Especialista em Psicanálise Clínica e Forense (PSMS Treinamentos)
Mestre em Hipnoterapia (Universidade Brasileira de Hipnose clínica)
Especialista em Coach Integral Sistêmico pela Febracis
Especialista em Psicologia Geral e Eclesiástica (Faculdade ADVEC)
Graduanda em Teologia (Universidade Estácio)
Pós-Graduanda em Neurociências Comportamental (Universidade Estácio)

Devidamente Registrada para exercer minhas funções (Conselho Brasileiro de Psicanálise Clínica CBPC)

 

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Uma História Real de Superação, Propósito, Amor e Missão

O que me trouxe até aqui não foi apenas conhecimento acadêmico, mas uma história marcada por dor, superação e propósito. Desde a infância, enfrentei grandes desafios. Com apenas 8 anos, vi minha família desmoronar após a traição e abandono do meu pai. Minha mãe, tomada pela dor, se tornou ausente e indiferente. Cresci sem afeto, sem apoio e sem referências de amor ou cuidado. Aos 10 anos, passei por um trauma muito profundo, vítima de abuso por parte de familiares. Carreguei essas marcas em silêncio por anos, tentando, de todas as formas, encontrar alguém que me amasse de verdade. Na adolescência, a carência me levou a relacionamentos destrutivos. Me doava demais e saía cada vez mais machucada. Aos poucos, fui perdendo a inocência de acreditar no amor verdadeiro e em contos de fadas. Em meio a esse caos, conheci o pai da minha filha. Acreditei que seria o meu final feliz, mas fui novamente traída. Desta vez, com uma filha nos braços, mergulhei numa depressão profunda. Minha filha foi meu sustento. Por ela, procurei ajuda. Comecei tratamento, terapia, e iniciei um processo de cura. Mas ainda havia um vazio. Foi então que ouvi o chamado de Deus. Encontrei numa igreja o acolhimento que nunca tive. Aceitei Jesus e descobri um amor verdadeiro, que preencheu minha alma, me curou e me deu propósito. Ele me ensinou sobre valor, dignidade, caráter e, principalmente, sobre o amor real. Hoje posso dizer com certeza: sobrevivi, renasci, venci. E agora uso tudo que vivi para ajudar outras pessoas. Não apenas com teoria, mas com empatia, vivência e verdade. Estou aqui para caminhar com você, com amor e compaixão. Se você também está passando por dor, saiba: há um caminho de cura. E você não está sozinho(a).

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Meu Testemunho

Atendimentos – 100% Online para Todo o Brasil

Todos os atendimentos são realizados via Google Meet ou WhatsApp, com sigilo, ética, empatia e total acessibilidade, diretamente para o conforto do seu lar.

Atendimento Tradicional
Particular
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Iniciamos com uma entrevista analítica/investigativa para compreender profundamente sua história, sintomas e objetivos. A partir dela, será construído um programa de acompanhamento contínuo, totalmente personalizado, conforme sua demanda emocional, espiritual e psíquica. Para valores da entrevista, sessões e pacotes promocionais, entre em contato com nosso WhatsApp.

Atendimento Social

Esse atendimento é dedicado a pessoas em situação de baixa renda e que necessitam de acompanhamento emocional contínuo, mas não têm condições financeiras de arcar com os custos a longo prazo. Atendimentos com responsabilidade social, respeito e dignidade. Consulte o regulamento e as regras de acesso ao programa via WhatsApp. Vagas limitadas. Boa sorte!

Quem Ama, Cuida – Projeto Social Foco Interno

Aqui no Instituto Foco Interno, o cuidado vai além da mente e da alma. A compaixão também alcança o corpo e as necessidades básicas de quem vive em extrema vulnerabilidade. Pensando nisso, ofereço apoio direto à pessoas e famílias carentes cadastradas nos atendimentos Voluntários, que residam nas regiões da Barra da Tijuca, Jacarepaguá e adjacências (RJ), mediante comprovação de necessidade. Disponibilizamos cestas básicas para retirada presencial na Barra da Tijuca – RJ, com agendamento e regras para acesso ao benefício. ​ Ajudamos a curar as dores da alma, Ajudamos a equilibrar sua mente e seus desafios e Ajudamos com o Alimento que sustenta o corpo, amo o que faço e amo ver vidas restauradas. ​

Atendimento Particular Avulso

Ideal para quem deseja sessões esporádicas, sem continuidade programada. A escuta é ativa, respeitosa e com direcionamentos pontuais a cada encontro. Para informações de valores e horários, entre em contato via WhatsApp.

Atendimento Voluntário – Amor que Cura

Este é um setor especial do Instituto Foco Interno. Um dia da minha agenda foi separado com amor e propósito para atender gratuitamente pessoas em situação de vulnerabilidade extrema — emocional, espiritual ou social. Esse atendimento visa o resgate pleno do ser humano: corpo, alma e espírito, restaurando sua dignidade e reabilitando sua vida para um novo começo. Para mim, essas vidas têm valor. Eu amo essas pessoas. Diante do sofrimento do século 21, do abandono emocional e espiritual, escolhi abrir essa porta com compaixão e fé. Para solicitar sua vaga, envie uma mensagem para o WhatsApp Social. Será enviado o regulamento com as regras, critérios de acesso e proposta de acompanhamento.

Quer doar? Junte-se a essa missão!

Se você sente no coração o desejo de ajudar, mesmo tendo pouco, estenda suas mãos e venha comigo fazer a diferença! ​ Aceitamos doações de alimentos não perecíveis, produtos de higiene e mantimentos para compor novas cestas básicas que serão distribuídas com amor e dignidade às famílias em situação de miséria na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Sem preconceitos. Sem julgamentos. Apenas amor em ação. Entre em contato pelo nosso WhatsApp Social para doar ou solicitar ajuda. Vamos juntos restaurar vidas! Para Doações em Pix a chave é: E-mail: contato@focointerno.com celular: (21) 9.8887-1676 Caixa Econômica Federal Ag. 4748 / Op.1288 / CC.773209317-9 ​

“Bem-aventurado é aquele que atende ao pobre; o Senhor o livrará no dia do mal.”— Salmos 41:1

“A alma generosa prosperará, e aquele que dá alívio aos outros, alívio receberá.”— Provérbios 11:25

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Transformação Real Começa com Amor, Escuta, Ciência e Propósito

Meu método terapêutico é mais do que um tratamento, é uma jornada profunda de autoconhecimento, cura e recomeço. Uno o rigor da ciência com a sensibilidade da fé, oferecendo uma abordagem integrativa que respeita o ser humano em todas as suas dimensões: Emocional, Espiritual, Mental e Existencial. ​ Aqui, você encontrará acolhimento genuíno, técnica precisa e direção com propósito. Atuo com bases sólidas na Psicanálise Clínica, no Coaching Integral, na Psicologia Eclesiástica Cristã, na Teologia Aplicada à Vida e nos mais recentes avanços da Neurociência. Acredito que a verdadeira cura nasce do amor, da escuta ativa, da revelação da verdade interior e da ação estratégica. Cada abordagem é cuidadosamente adaptada personalizada para guiar você da dor ao equilíbrio, da confusão ao propósito, da estagnação à sua melhor versão. ​ Com respeito à individualidade de cada pessoa, trabalho com métodos comprovados para tratar transtornos emocionais, traumas, crises existenciais e também para desenvolver força interior, clareza de metas e inteligência emocional. Porque cuidar da mente é também um ato de fé, coragem e transformação. Você não está só. Há um caminho! Vamos traçá-lo juntos!

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Depressão

Estado persistente de tristeza, apatia, perda de prazer, alterações de sono e apetite, sentimentos de culpa e desesperança. Como posso ajudar? Psicanálise Clínica: Investigação das raízes inconscientes do sofrimento emocional; elaboração de traumas e conflitos internos. Coaching Integral: Estímulo à ação, definição de metas, reestruturação cognitiva e fortalecimento da autoestima com foco em resultados. Psicologia Eclesiástica Cristã: Aconselhamento espiritual, consolo bíblico, reconexão com valores e fé. Teologia: Integração do sentido existencial e propósito de vida segundo princípios cristãos. Neurociência: Técnicas para modulação emocional, psicoeducação sobre neuroplasticidade, hábitos saudáveis e regulação dopaminérgica. ​​

Estresse e Burnout

Esgotamento físico e emocional, frequentemente relacionado à sobrecarga laboral e falta de sentido. Como posso ajudar? Psicanálise Clínica: Análise dos ideais de ego, padrões de exigência e autossabotagem. Coaching Integral: Planejamento de rotina, equilíbrio vida-trabalho, realinhamento de metas pessoais. Psicologia Eclesiástica Cristã: Prática do descanso, reconexão com o chamado divino. Teologia: Reflexão sobre missão de vida e limites humanos conforme a graça de Deus. Neurociência: Técnicas de relaxamento, higiene do sono, regulação cortisol-adrenalina.

Transtorno Bipolar

Oscilações extremas de humor entre euforia (mania) e depressão, com impactos na funcionalidade mental - emocional Como posso ajudar? Psicanálise Clínica: Fortalecimento do ego, organização da identidade psíquica. Coaching Integral: Estratégias de rotina, monitoramento emocional, metas compatíveis com fases do transtorno. Psicologia Eclesiástica Cristã: Apoio e discipulado contínuo, acolhimento sem julgamento. Teologia: Interpretação espiritual da instabilidade emocional com base em esperança e fidelidade divina. Neurociência: Apoio complementar ao tratamento psiquiátrico, gestão da energia mental e emocional.

 Angústias, Tristezas e Falta de Propósito

Sensações de vazio, desmotivação e confusão existencial. Como posso ajudar? Psicanálise Clínica: Escuta profunda para dar sentido à dor existencial. Coaching Integral: Descoberta de propósito, planejamento de metas, reestruturação de sentido. Psicologia Eclesiástica Cristã: Direcionamento espiritual, aconselhamento vocacional cristão. Teologia: Integração entre chamado, dons e missão de vida. Neurociência: Estímulo ao sistema de recompensa interno, gratidão, neurogênese emocional.

Ansiedade

Estado de alerta intenso e desproporcional, antecipação de ameaças, sintomas físicos como taquicardia e sudorese. Como posso ajudar? Psicanálise Clínica: Exploração das causas inconscientes da ansiedade e estruturação do ego. Coaching Integral: Técnicas de foco, respiração, PNL, gerenciamento do tempo e redução do excesso de preocupação. Psicologia Eclesiástica Cristã: Encorajamento à confiança em Deus, oração orientada, meditação em promessas bíblicas. Teologia: Desenvolvimento de uma visão teocêntrica do cuidado e descanso em Deus. Neurociência: Treinos de atenção plena, exercícios de autorregulação autonômica e neurofeedback.

Compulsões (alimentares, tabaco, drogas, sexo, pornografia, álcool)

Comportamentos repetitivos e incontroláveis com perda de domínio pessoal, geralmente associados a alívio emocional. Como posso ajudar? Psicanálise Clínica: Acesso ao conteúdo inconsciente que sustenta o padrão compulsivo. Coaching Integral: Técnicas de mudança de hábitos, plano de ação, motivação intrínseca e reforço positivo. Psicologia Eclesiástica Cristã: Intercessão, confissão, acompanhamento espiritual e discipulado. Teologia: Compreensão do corpo como templo, libertação espiritual, propósito redentivo. Neurociência: Trabalho sobre circuitos dopaminérgicos, construção de novos padrões sinápticos, neuroplasticidade

Traumas

Experiências marcantes que deixam cicatrizes emocionais, influenciando comportamentos e emoções. Como posso ajudar? Psicanálise Clínica: A elaboração simbólica do trauma e restauração da narrativa de vida. Coaching Integral: Superação por meio de metas, empoderamento e redefinição do futuro. Psicologia Eclesiástica Cristã: Cura interior, libertação, oração de restauração. Teologia: Enxergar a dor sob a ótica da cruz e da ressurreição. Neurociência: Técnicas como EMDR, neurointegração e estabilização autonômica.

Performance, Autoimagem e Planejamento Estratégico

Desejo de desenvolver a melhor versão de si, com equilíbrio emocional, clareza de metas e excelência de vida. Como posso ajudar? Psicanálise Clínica: Limpeza psíquica de autoboicotes e padrões limitantes. Coaching Integral: Ferramentas de alta performance, visão de futuro, hábitos eficazes. Psicologia Eclesiástica Cristã: Alinhamento da identidade com o propósito divino. Teologia: Sabedoria prática, discernimento espiritual e liderança com valores. Neurociência: Biohacking emocional, foco, disciplina, neuroplasticidade para crescimento contínuo.

Fobias

Medo irracional e intenso diante de objetos ou situações específicas. Como posso ajudar? Psicanálise Clínica: Entendimento do conteúdo simbólico do medo, dessensibilização emocional profunda. Coaching Integral: Técnicas de exposição gradual, redefinição de crenças limitantes e ressignificação emocional. Psicologia Eclesiástica Cristã: Enfrentamento do medo pela fé, fortalecimento da identidade espiritual. Teologia: Interpretação das fobias como oportunidades de fé e superação com apoio bíblico. Neurociência: Técnicas de habituação, recondicionamento neural e controle do sistema límbico.

TOC Transtorno Obsessivo-Compulsivo

Presença de obsessões (pensamentos intrusivos) e compulsões (rituais para neutralizar angústia). Como posso ajudar? Psicanálise Clínica: Investigação da origem simbólica das obsessões; elaboração de culpa inconsciente. Coaching Integral: Técnicas comportamentais, enfrentamento gradual e ressignificação de padrões rígidos. Psicologia Eclesiástica Cristã: Desconstrução de religiosidade neurótica, foco na graça e não na culpa. Teologia: Separação entre fé saudável e escrúpulo religioso; compreensão do verdadeiro arrependimento. Neurociência: Intervenções cognitivas e neurais que diminuem rigidez mental e aumentam flexibilidade comportamental.

Conflito de Identidade

Dúvidas persistentes sobre quem se é, valores, papel na vida e pertencimento. Como posso ajudar? Psicanálise Clínica: Exploração das identificações parentais, sociais e inconscientes. Coaching Integral: Redescoberta de talentos, alinhamento com missão pessoal e autenticidade. Psicologia Eclesiástica Cristã: Redefinição da identidade em Cristo, libertação de rótulos negativos. Teologia: Autoimagem bíblica como reflexo da imagem de Deus. Neurociência: Reestruturação cognitiva e emocional, plasticidade para construção de novo self.

Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)

Ansiedade contínua e desproporcional diante de múltiplas situações do dia a dia, mesmo quando não há motivo real. Pode causar tensão muscular, mente acelerada, fadiga, dificuldade de concentração e insônia. Como posso ajudar? Psicanálise Clínica: Exploração de medos inconscientes, inseguranças de base e dinâmicas internalizadas de autoexigência. Coaching Integral: Ferramentas práticas de controle mental, gestão do tempo, foco presente e dissolução de crenças ansiosas. Psicologia Eclesiástica Cristã: Ensino bíblico sobre confiança, superação da ansiedade pela fé, segurança no amor de Deus. Teologia: Reflexão espiritual sobre controle, entrega e dependência divina como antídotos ao medo do futuro. Neurociência: Técnicas de autorregulação do sistema nervoso autônomo, prática de atenção plena (mindfulness), exercícios de respiração e psicoeducação sobre o papel da amígdala cerebral e cortisol.

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“Apenas o amor traz segurança suficiente para se enfrentar a verdade.”  Sigmund Freud


“Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana.” Carl Gustav Jung

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Tratamentos
Artigos
Artigos

09/06/2025

Ansiedade na Modernidade: O Mal-Estar Contemporâneo no Brasil e no Mundo

Uma Visão Psicanalítica e Neurocientífica A era moderna, com sua velocidade, hiperconectividade e excesso de estímulos, trouxe um novo tipo de sofrimento psíquico: a ansiedade crônica. No Brasil e no mundo, os índices são alarmantes. Segundo a OMS, somos um dos países com maior prevalência de transtornos de ansiedade. O que antes era um sinal de alerta natural, hoje se torna um estado permanente de inquietação. Psicanálise: O Desejo em Crise A psicanálise nos ajuda a entender a ansiedade como sintoma do conflito entre o desejo inconsciente e as exigências sociais. Freud já apontava que a civilização impõe renúncias às pulsões humanas. Hoje, essas renúncias são mais sutis, mas igualmente opressoras: a cobrança por produtividade, aparência, sucesso, e felicidade constante. Lacan traz a ideia de que a ansiedade aparece quando perdemos a referência do nosso desejo. Na cultura atual, o sujeito é bombardeado por demandas que o fragmentam. “Ser tudo” virou obrigação, e o fracasso se tornou inaceitável. O resultado: angústia, culpa, medo e um sentimento constante de insuficiência. Neurociência: O Cérebro Sob Pressão A neurociência mostra que o cérebro ansioso vive em estado de alerta contínuo. A amígdala, que regula respostas de medo, fica hiperativa, enquanto o córtex pré-frontal — que ajuda no raciocínio e controle emocional — perde eficiência. O excesso de informação, estímulos digitais, e notificações constantes alimentam esse estado de hiperatividade. A química cerebral se desregula: serotonina, dopamina e cortisol entram em desequilíbrio, afetando sono, humor e memória. Brasil: Um Terreno Fértil para a Ansiedade Fatores como desigualdade social, instabilidade econômica, violência e baixa oferta de saúde mental tornam o Brasil um ambiente ainda mais propenso à ansiedade. A juventude, em especial, sofre com a pressão por desempenho e com a falta de perspectivas. Durante e após a pandemia, a solidão, o medo e a sobrecarga emocional aumentaram. A ansiedade deixou de ser uma exceção para se tornar uma regra silenciosa. Um Sinal, Não um Inimigo A ansiedade, em si, não é vilã. Ela é um sinal de que algo precisa ser escutado. A psicanálise oferece um espaço para compreender o que está por trás desse sofrimento. A neurociência, por sua vez, mostra caminhos para cuidar do corpo e do cérebro — como o sono, a respiração, o movimento e o equilíbrio dos estímulos. Conclusão Enfrentar a ansiedade moderna é um desafio coletivo. Precisamos repensar nossos ritmos, nossos vínculos, nosso modo de existir. Mais que um transtorno, a ansiedade é o sintoma de um mundo que adoece ao exigir demais e escutar de menos. Danúbia Camponez Neuropsicanalista

30/06/2025

Burnout: A Exaustão Silenciosa e Como a Psicanálise Pode Ajudar

Nos últimos anos, o termo Burnout deixou de ser uma palavra técnica restrita ao ambiente corporativo para se tornar parte do vocabulário cotidiano. Reconhecida oficialmente pela OMS como um fenômeno ocupacional, a síndrome de Burnout é uma resposta extrema ao estresse crônico no trabalho, marcada por exaustão emocional, despersonalização e perda de sentido. Um Mal da Era da Produtividade Em uma cultura que romantiza o “estar sempre ocupado”, o Burnout cresce como uma sombra silenciosa. Profissionais de diversas áreas — da saúde à educação, da tecnologia ao empreendedorismo — sentem os efeitos do excesso de demandas, da falta de reconhecimento e da pressão constante por desempenho. Mas o Burnout não é apenas físico. Ele compromete a identidade, o desejo e a capacidade de encontrar sentido nas ações diárias. E é aí que entra a psicanálise. A Visão da Psicanálise A psicanálise não trata o Burnout apenas como uma consequência do trabalho, mas como um sintoma de um sujeito em sofrimento, tentando lidar com contradições internas e externas. Ela busca entender: O que leva alguém a se esgotar emocionalmente? Quais ideais inconscientes o sujeito tenta sustentar? Onde se perdeu o desejo genuíno e surgiu a obrigação imposta? Através do processo analítico, é possível escutar o sofrimento, reconstruir a narrativa de si e reencontrar um lugar de escolha e autoria na própria vida. Conscientizar é Cuidar Falar sobre Burnout é mais que necessário: é urgente. Precisamos quebrar o silêncio, validar o sofrimento e reconhecer que esgotar-se não é sinal de fraqueza, mas um pedido do corpo e da mente por cuidado. Se você sente que está no limite, procure ajuda. O caminho da escuta, como propõe a psicanálise, pode ser o primeiro passo para sair do automatismo e retomar o contato com o que realmente importa: você mesmo(a).

16/06/2025

O Novo Estresse no Pós-Pandemia: Burnout! O Corpo Que Grita o Silêncio da Sociedade

Uma Reflexão Profunda sobre os Limites Humanos na Era da Exaustão A pandemia da COVID-19 redefiniu o modo como vivemos, trabalhamos, nos relacionamos e percebemos o tempo. Quando a crise sanitária arrefeceu, muitos esperavam um retorno à “normalidade”. No entanto, o que se seguiu foi um efeito colateral silencioso e crescente: uma epidemia de estresse crônico e exaustão emocional. Mais do que nunca, fala-se sobre o burnout, antes limitado a algumas categorias profissionais e agora reconhecido como um fenômeno coletivo e estrutural. O Estresse Não Passou — Ele Mudou de Rosto Durante a pandemia, o corpo foi exposto ao medo da morte, à incerteza constante, ao isolamento social e à sobreposição de papéis: trabalhar, cuidar, sobreviver, tudo ao mesmo tempo. No pós-pandemia, ao invés de alívio, muitos sentiram um novo tipo de pressão: a de compensar o “tempo perdido”, recuperar a produtividade, reinventar-se, acelerar. Esse movimento gerou o que especialistas chamam de fadiga pandêmica prolongada — um estado de exaustão mental e física em que o sistema nervoso permanece em estado de alerta, mesmo sem uma ameaça clara presente. Burnout: Não é Fraqueza, é Colapso O burnout, agora oficialmente reconhecido pela Organização Mundial da Saúde como um fenômeno relacionado ao trabalho, deixou de ser uma condição restrita a profissionais da saúde ou educação. Hoje, afeta pessoas de diversas áreas, inclusive jovens, mães, cuidadores, empreendedores e trabalhadores autônomos. Seus sintomas não são apenas cansaço: Exaustão emocional profunda Despersonalização (sensação de estar desconectado de si ou dos outros) Baixa realização pessoal Dificuldade de concentração, crises de ansiedade, insônia, e até sintomas físicos como dores crônicas e alterações imunológicas É como se o corpo, já sem recursos psíquicos, entrasse em colapso para interromper uma marcha que o sujeito não conseguiu parar por conta própria. A Visão da Neurociência: Corpo e Cérebro em Curto-Circuito O burnout é, na prática, um esgotamento do sistema de regulação do estresse. A exposição constante ao cortisol (o hormônio do estresse) prejudica funções cognitivas como memória, foco e tomada de decisão, além de afetar o sistema imunológico, o coração e o intestino. Estudos recentes mostram que o burnout afeta estruturas cerebrais como o hipocampo (relacionado à memória) e o córtex pré-frontal (decisões e regulação emocional), além de diminuir a plasticidade neural. Isso explica por que muitas pessoas em burnout sentem que “perderam a si mesmas” ou não conseguem mais realizar tarefas simples. A Cultura da Performance: Raiz do Problema A pandemia escancarou uma verdade que já estava oculta: vivemos em uma cultura que valoriza mais a produtividade do que a saúde. A ideia de que descansar é perda de tempo ou que “quem para, perde” transformou o corpo humano em uma máquina operando no limite. O trabalho remoto, embora tenha flexibilizado algumas rotinas, também dissolveu os limites entre vida pessoal e profissional. Muitos trabalham mais do que antes, sem pausas reais, sem tempo para si, sem espaço psíquico para elaborar as perdas que o mundo sofreu. O burnout, nesse contexto, é menos um distúrbio individual e mais um grito coletivo: o modo como estamos vivendo não é sustentável. E Agora? Caminhos Possíveis Tratar o burnout vai além de remédios ou afastamentos temporários. É preciso reconstruir uma relação mais saudável com o tempo, com o corpo e com os limites. A psicoterapia, especialmente abordagens como a psicanálise ou a terapia cognitivo-comportamental, pode ajudar a ressignificar a relação com o trabalho e com o ideal de sucesso. Além disso, práticas de autorregulação como respiração consciente, meditação, descanso real, pausas estratégicas e conexões sociais significativas são fundamentais. O corpo não é o problema — ele é o primeiro a denunciar o que a mente ainda não conseguiu simbolizar. Conclusão: O Burnout é um Sintoma de um Tempo Doente Estamos diante de um novo mal-estar civilizatório. O estresse e o burnout não são apenas patologias pessoais, mas espelhos de uma sociedade que perdeu o compasso do essencial. No pós-pandemia, a maior urgência não é “recuperar a produtividade”, mas reconstruir uma cultura do cuidado, do tempo humano, do silêncio e da escuta. Porque, no fim, não se trata apenas de sobreviver. Trata-se de reaprender a viver. Danúbia Camponez Neuropsicanalista

07/07/2025

TDAH: O Transtorno Mental que Cresce no Mundo Todo – E Como se Difere do TDA

O TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) é hoje uma das condições neuropsicológicas mais discutidas globalmente. Com o avanço das pesquisas, o crescimento dos diagnósticos e o impacto direto na vida pessoal, escolar e profissional, entender esse transtorno se tornou essencial — não só para quem convive com ele, mas para a sociedade como um todo. Mas afinal, o que é TDAH? E qual é a diferença entre TDAH e TDA? O que é TDAH? O TDAH é um transtorno neurobiológico crônico que afeta áreas do cérebro responsáveis por regular atenção, impulsividade e nível de atividade (hiperatividade). Ele costuma se manifestar na infância, mas pode persistir até a vida adulta — afetando estudos, relacionamentos, produtividade e autoestima. Principais sintomas: Desatenção: dificuldade em manter o foco, esquecer compromissos, perder objetos com frequência; Impulsividade: agir sem pensar, interromper os outros, dificuldade em esperar; Hiperatividade: inquietação motora, necessidade constante de se mover ou falar. E o TDA? Existe diferença? Sim. O termo TDA (Transtorno de Déficit de Atenção) é uma forma antiga de se referir ao TDAH do tipo desatento — quando há distração e desorganização, mas sem hiperatividade visível. Por que está crescendo tanto? Estudos mostram um aumento expressivo nos diagnósticos de TDAH, especialmente em adultos. Isso se deve a: Mais acesso à informação e diagnóstico Menos estigma em torno da saúde mental Exigências modernas (multitarefas, excesso de estímulos) Redes sociais trazendo visibilidade aos sintomas O papel da Psicanálise Clínica no tratamento Embora o TDAH seja geralmente tratado com medicação, a Psicanálise Clínica pode oferecer uma contribuição profunda e complementar. A psicanálise investiga as raízes emocionais e inconscientes que podem intensificar os sintomas. Através da escuta terapêutica, o paciente é encorajado a compreender: Conflitos internos que dificultam o foco e a autorregulação Padrões repetitivos de autossabotagem Experiências infantis que moldam a relação com regras, autoridade e autocontrole Sentimentos de culpa, inadequação ou fracasso muitas vezes ligados à vivência do TDAH Essa abordagem é especialmente útil para quem sente que os sintomas impactam sua identidade, autoestima e relações interpessoais.

23/06/2025

Depressão: A Dor que Ninguém Vê, Mas Que Precisa Ser Ouvida

Um Sofrimento Invisível em Uma Sociedade que Exige Sorrisos Vivemos em um mundo que valoriza o desempenho, a imagem e a constante positividade. Nesse cenário, a depressão muitas vezes passa despercebida. Ela não grita, não pede licença, não sangra. É uma dor silenciosa, interna, que vai corroendo o sujeito por dentro enquanto o mundo lá fora segue acelerado. Trata-se de uma das doenças mais prevalentes do século XXI. Segundo a OMS, a depressão afeta mais de 300 milhões de pessoas no mundo — e no Brasil, os índices estão entre os mais altos. Mas por que essa dor é tão invisível? A Invisibilidade do Sofrimento Psíquico Ao contrário de doenças físicas, a depressão não costuma apresentar sinais visíveis. Ela pode estar presente em alguém que ri em público, trabalha normalmente, ou aparenta estar “bem”. Por isso é chamada de doença silenciosa — porque frequentemente não é reconhecida nem pelo próprio sujeito. Sintomas como desânimo, perda de prazer, apatia, distúrbios do sono, alterações no apetite e sensação de vazio são muitas vezes confundidos com preguiça, pessimismo ou fraqueza. O estigma se fortalece com frases como “isso é falta de Deus”, “levanta e vai viver” ou “todo mundo tem problemas”. Mas a depressão não é uma escolha. É um estado profundo de desconexão interna, em que o sujeito perde o sentido do mundo e de si mesmo. A Perspectiva Psicanalítica: Quando o Desejo Silencia Para a psicanálise, a depressão é um colapso do desejo. Freud já falava do luto e da melancolia como reações à perda. No luto, o objeto perdido é reconhecido; na melancolia (forma arcaica da depressão), a perda é internalizada sem simbolização. O sujeito perde algo e não sabe exatamente o quê — e com isso, perde a si mesmo. Lacan reforça essa ideia ao dizer que a depressão pode ser o resultado de um "recolhimento do desejo", como se o sujeito se retirasse da cena da vida por não encontrar mais significação. O depressivo, muitas vezes, não sofre por algo específico, mas por um vazio que escapa à linguagem. A Neurociência da Depressão: A Química da Desconexão Do ponto de vista da neurociência, a depressão envolve alterações nos níveis de neurotransmissores como serotonina, dopamina e noradrenalina, que regulam o humor, o prazer e a motivação. Além disso, áreas cerebrais como o córtex pré-frontal, a amígdala e o hipocampo mostram atividade alterada em pessoas com depressão. Essas alterações afetam funções essenciais como memória, tomada de decisão e controle emocional. A depressão, portanto, não é só tristeza: é uma disfunção generalizada do sistema emocional e cognitivo. O mundo perde a cor, os pensamentos se tornam lentos e o corpo pesa como se estivesse preso a uma gravidade invisível. O Pós-Pandemia e o Aumento dos Casos A pandemia agravou profundamente os quadros de depressão. Isolamento, luto, incertezas e mudanças abruptas no estilo de vida afetaram a saúde mental global. O medo se tornou crônico, os vínculos foram rompidos, e muitas pessoas não conseguiram mais retomar o fio do desejo. Além disso, a pressão para “voltar ao normal” reforça o sofrimento silencioso: como voltar a ser produtivo se internamente tudo está em colapso? O Corpo Fala Quando a Alma Cala Na ausência de escuta, o corpo começa a expressar aquilo que a linguagem não consegue dizer: dores sem causa física, cansaço persistente, doenças autoimunes, compulsões ou isolamento. É o que muitos chamam de "somatização", mas que, na verdade, é o grito do psíquico buscando tradução. O depressivo não quer chamar atenção. Ele quer desaparecer. E por isso é tão importante escutar o silêncio do outro — mesmo quando ele diz “está tudo bem”. Caminhos de Cuidado: Escuta, Acolhimento e Reconexão O tratamento da depressão exige um olhar integral: psicológico, afetivo, social e biológico. Psicoterapia, medicação (quando necessária), suporte familiar e mudanças no estilo de vida são pilares fundamentais. A escuta terapêutica, especialmente na psicanálise, oferece um espaço onde o sujeito pode colocar em palavras aquilo que antes era apenas dor. E a neurociência mostra que o cérebro é plástico: com tempo, cuidado e estímulos adequados, é possível reconstruir conexões e retomar o fio da vida. Conclusão: A Dor Que Precisa Ser Nomeada A depressão é um sofrimento real, legítimo e urgente. E enquanto ela continuar sendo silenciada, continuará crescendo nas sombras. Mais do que tratar sintomas, precisamos construir uma cultura que permita a vulnerabilidade, que reconheça o valor da pausa, da escuta e da imperfeição. Porque às vezes, o que salva alguém não é a cura imediata, mas a sensação de que sua dor foi finalmente vista. Danúbia Camponez Neuropsicanalista

14/07/2025

Narcisismo: A Dor Silenciosa de Quem Descobre Que Foi Ferido a Vida Toda

Nos últimos anos, o termo narcisismo deixou de ser apenas um conceito clínico restrito à psicologia e passou a ser amplamente reconhecido nas redes sociais, na mídia e nas conversas íntimas. Muitas pessoas, ao tomarem contato com informações sobre o Transtorno de Personalidade Narcisista (TPN) ou comportamentos narcisistas, se deparam com uma verdade dolorosa: foram vítimas a vida inteira, e não sabiam. O que é o narcisismo? O narcisismo patológico vai muito além de vaidade ou ego inflado. Envolve um padrão persistente de: Falta de empatia, Necessidade excessiva de admiração, Manipulação emocional, Controle sutil (ou explícito), Uso do outro como extensão de si mesmo. O narcisista vê o outro como um objeto que deve servi-lo emocionalmente, seja um filho, parceiro ou amigo. A descoberta tardia e o luto da verdade Muitas vítimas só percebem tardiamente que viveram com um(a) pai/mãe narcisista, marido/esposa narcisista ou até filhos adultos narcisistas. Essas relações deixam cicatrizes profundas: Sensação crônica de culpa e inadequação Confusão sobre a própria identidade (“quem eu sou fora do controle dele(a)?”) Dificuldade em confiar nas próprias emoções e decisões Vidas inteiras moldadas pelo medo de desapontar ou de ser rejeitado A descoberta pode vir como um choque — um luto duplo: o da infância (ou casamento) que não foi, e da figura idealizada que nunca existiu. Ciclos de abuso: como o narcisista prende sua vítima? O narcisismo se alimenta de jogos emocionais: elogio seguido de desvalorização, culpa projetada, gaslighting (“você está exagerando”), isolamento social e a constante mudança de regras emocionais. Esse ciclo de abuso psicológico invisível desgasta a vítima ao longo dos anos e a torna emocionalmente dependente, mesmo sem perceber. A busca por cura: da dor à libertação A boa notícia é que existe libertação — mas ela exige conhecimento, coragem e suporte terapêutico real. O caminho da cura geralmente envolve: Quebra do ciclo – reconhecer a realidade, mesmo que seja dolorosa; Desconstrução da culpa – entender que o problema nunca foi você; Fortalecimento da identidade – redescobrir o que você pensa, sente e deseja, sem medo; Distanciamento emocional ou físico, quando possível e necessário; Terapia profunda – com abordagens como a psicanálise clínica, que ajuda a resgatar o “eu” perdido sob camadas de manipulação emocional. Um novo começo é possível Não é fácil admitir que alguém que deveria amar e proteger, como um pai, mãe ou cônjuge, foi, na verdade, a fonte de dor mais profunda. Mas é justamente essa consciência que permite romper com padrões repetitivos e iniciar um novo ciclo de autonomia, amor-próprio e verdade emocional. Você não está sozinho. O silêncio do abuso narcisista pode ser quebrado, e o recomeço é mais leve do que parece

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